Foco nos rastos: alterações climáticas ameaçadas por nuvens invisíveis!

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Pesquisas sobre rastros mostram: Mais de 80% ocorrem em nuvens de gelo naturais. Impacto nas alterações climáticas e nas estratégias de aviação.

Forschung zu Kondensstreifen zeigt: Über 80% entstehen in natürlichen Eiswolken. Auswirkungen auf Klimawandel und Luftfahrtstrategien.
Pesquisas sobre rastros mostram: Mais de 80% ocorrem em nuvens de gelo naturais. Impacto nas alterações climáticas e nas estratégias de aviação.

Foco nos rastos: alterações climáticas ameaçadas por nuvens invisíveis!

Acima das nuvens, a liberdade deve ser ilimitada – mas quanto nos custa esta liberdade sob a forma de danos climáticos? Um estudo atual, publicado na revista *Nature Communications*, traz novos insights sobre os efeitos dos rastros no clima. Numa colaboração entre o Universidade de Colônia e parceiros como o Centro de Investigação Jülich e as Universidades de Mainz e Wuppertal, descobriu-se que mais de 80% dos rastos duradouros não surgem em céus sem nuvens, como se supunha anteriormente, mas em nuvens de gelo naturais, os chamados cirros.

Essas finas nuvens de gelo, localizadas em altitudes entre 5 e 12 km, atuam como efetivos reservatórios de calor. Quando os rastos se formam no ar frio e húmido, podem durar várias horas e, portanto, têm um impacto maior no clima do que as emissões diretas de CO2 da aviação. O impacto climático não pode ser avaliado em termos gerais: em condições sem nuvens aumentam o efeito de estufa, enquanto em nuvens densas reflectem a luz solar e têm, portanto, um efeito de arrefecimento.

A pegada climática da aviação

No entanto, o impacto da aviação no clima não se limita aos rastos. De acordo com um relatório de n-tv As emissões dos aviões de passageiros contribuem significativamente para o aquecimento global. Além do CO2, são principalmente os aerossóis e os óxidos de azoto os responsáveis ​​por mais de 60% dos danos climáticos. A UE já tomou medidas para exigir relatórios detalhados sobre o impacto climático da aviação.

Na Alemanha, estão sendo realizadas pesquisas intensivas sobre como voar em torno de massas de ar com rastros de longa duração. No entanto, há escassez de dados confiáveis, o que dificulta a otimização da rota. Uma descoberta interessante: poderia ser suficiente redireccionar apenas 3% dos voos para evitar 80% dos rastos prejudiciais ao clima, enquanto o consumo adicional de querosene poderia permanecer abaixo dos 5%. Os benefícios esperados para o clima poderão ser potencialmente 15 a 40 vezes maiores do que as desvantagens resultantes de um maior consumo de combustível.

Novas abordagens para uma aviação amiga do clima

Três parceiros da Alemanha – que Centro Aeroespacial Alemão (DLR), a Sociedade Max Planck e o Instituto de Tecnologia de Karlsruhe – realizaram agora uma análise abrangente de 85.000 rotas de voo. Isto resultou numa redução impressionante de 73% no impacto climático dos rastos com emissões mínimas de CO2. Tais estratégias poderiam não só promover a proteção climática, mas também ajudar as companhias aéreas a cumprir os requisitos da UE.

Mas e os desafios? Estas incluem, entre outras coisas, a falta de dados meteorológicos fiáveis ​​e o elevado esforço de coordenação na rede de voo existente. O planeamento de voo otimizado é crucial não só para minimizar as emissões de CO2, mas também para reduzir os efeitos nocivos da curta vida útil dos rastos.

A pesquisa sobre aviação ecologicamente correta tem crescido nos últimos anos. No entanto, ainda se presta menos atenção aos efeitos não relacionados com o CO2. Estudos futuros precisam abordar esses desafios e melhorar a compreensão das interações entre rastos e nuvens cirros naturais. Os desenvolvimentos nesta área poderão ser elementos-chave para um futuro sustentável do transporte aéreo.

O kijkt nas nuvens poderia ajudar a compreender melhor a nossa influência no clima - e a garantir a liberdade de continuar a voar acima das nuvens no futuro.