COP30 no Brasil: as metas climáticas da Europa em crise!

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Conferência Mundial do Clima COP30 no Brasil: Foco nos desafios e soluções atuais para a proteção climática global.

Weltklimakonferenz COP30 in Brasilien: Aktuelle Herausforderungen und Lösungsansätze für den globalen Klimaschutz im Fokus.
Conferência Mundial do Clima COP30 no Brasil: Foco nos desafios e soluções atuais para a proteção climática global.

COP30 no Brasil: as metas climáticas da Europa em crise!

Sob a pressão dos desafios globais, o mundo se reúne para a 30ª Conferência Mundial do Clima COP30 no Brasil, que está causando agitação nos dias de hoje. [ZDF] relata que a conferência poderá definir um rumo decisivo para a protecção climática internacional, enquanto o quadro geopolítico está a mudar rapidamente. Os intervenientes tradicionais na política climática, como os EUA e a Europa, estão a perder cada vez mais influência e enfrentam novos desafios.

Com os EUA sob a liderança de Joe Biden, que lançou um programa de financiamento de milhares de milhões de dólares para iniciativas de protecção climática, os sinais internos apontam para uma mudança. Mas permanece a sombra da administração Trump, que recuou na acção climática e eliminou a visibilidade do termo “alterações climáticas” dos documentos oficiais. Como resultado, há uma erosão alarmante dos compromissos nacionais e internacionais de combate às alterações climáticas.

O papel da Europa na proteção climática

A situação na Europa não é menos desafiadora. Segundo [Engineer], existem tensões internas em torno do Acordo Verde, que está a ser cada vez mais atacado por forças conservadoras no Parlamento da UE. Isto é expresso, entre outras coisas, em apelos a um aumento dos direitos de livre poluição para a indústria. A Alemanha e a França, em particular, querem adiar a implementação dos principais objectivos climáticos – um passo que pode prejudicar a política climática do continente.

Na COP30, os estados da UE exigirão uma redução ambiciosa das emissões de gases com efeito de estufa em 90% até 2040, embora isto seja apenas parcialmente apoiado por acordos internacionais. O prazo para apresentação de novas contribuições nacionais para o clima (NDC) até 2035 não foi cumprido por dois terços dos signatários do Acordo de Paris, incluindo a UE. Estas falhas levantam questões sobre o progresso que Niklas Höhne, do New Climate Institute, vê, mas vê como fraco na percepção dos compromissos oficiais.

Perspectivas e desafios globais

Numa altura em que os EUA estão a aumentar a sua retirada da protecção climática, a política climática está cada vez mais a ocupar o centro das atenções da política de segurança. O Ministro Federal das Relações Exteriores, Johann Wadephul, enfatiza a importância desta dimensão política como um instrumento diplomático necessário. Ele também enfatiza a necessidade de manter a competitividade e a liderança tecnológica da Alemanha, a fim de alcançar a neutralidade climática até 2045.

A China, por outro lado, apresenta-se como um player significativo no domínio das energias renováveis. Mais de 80% das células solares e 75% das baterias existentes no mercado já provêm da China, o que coloca verdadeiros desafios competitivos às empresas automóveis europeias. A expansão da energia fotovoltaica e eólica continua a ser promovida, o que influencia a mudança tecnológica global e as nossas próprias ambições económicas.

A COP30 é vista pelos negociadores, tanto em Belém como internacionalmente, como uma oportunidade para formular novos compromissos vinculativos. Embora sejam expressas esperanças de progresso - especialmente por Artur Runge-Metzger e Carolin Friedemann - permanece o perigo de que os interesses económicos intervenham como um factor de abrandamento no debate sobre o clima.

Globalmente, a actual dinâmica na protecção climática internacional mostra que todas as nações são chamadas a assumir responsabilidades e a continuar o diálogo sobre as medidas necessárias. A agitação sobre os objectivos climáticos, a implementação e as inovações tecnológicas continua entusiasmante, e resta saber se e como serão feitas provisões para as gerações futuras.